Minha dor -Crônica de um dia terrível
Acordou José logo cedo caindo pela cama
Maltrapilho e maltratado
Vai José angustiado
Mais um dia trabalhar
Nem café, bom sono, ou bom dia
Vai José às 5 da matina
Pra mais um doloroso dia
De cão enfrentar
Amassado, amarrotado, maltratado
Esse é o Zé pobre coitado
Não tem ninguém pra reclamar
Lata d'água, cimento e pedra
Vai o Zé unindo tudo pra casa construir
Cai o Zé então da escada
Pena que não quebra nada,
Pra um atestado conseguir
Hora da bóia é meio dia
Comida fria, ave-maria
É arroz e ovo na marmita
Só fechar o olho e engolir
Vai o Zé dolorido, doloroso sem coração
Subindo na construção
Cimento e cal a assentar
Afina a areia e vai o dia acabar
É cinco horas que alegria
A primeira de um longo dia
É hora de ir pra casa descansar
Vai o Zé tombando meio torto
E o drama de novo se repete,
É lotação, condução, trem metrô e o ônibus
Inventou de quebrar
Passa meia hora, uma hora, duas horas
É mais um dia
Dia de cão sem pena de Maria
Que o pobre Zé tem que aguentar
Maltrapilho e maltratado
Vai José angustiado
Mais um dia trabalhar
Nem café, bom sono, ou bom dia
Vai José às 5 da matina
Pra mais um doloroso dia
De cão enfrentar
Amassado, amarrotado, maltratado
Esse é o Zé pobre coitado
Não tem ninguém pra reclamar
Lata d'água, cimento e pedra
Vai o Zé unindo tudo pra casa construir
Cai o Zé então da escada
Pena que não quebra nada,
Pra um atestado conseguir
Hora da bóia é meio dia
Comida fria, ave-maria
É arroz e ovo na marmita
Só fechar o olho e engolir
Vai o Zé dolorido, doloroso sem coração
Subindo na construção
Cimento e cal a assentar
Afina a areia e vai o dia acabar
É cinco horas que alegria
A primeira de um longo dia
É hora de ir pra casa descansar
Vai o Zé tombando meio torto
E o drama de novo se repete,
É lotação, condução, trem metrô e o ônibus
Inventou de quebrar
Passa meia hora, uma hora, duas horas
É mais um dia
Dia de cão sem pena de Maria
Que o pobre Zé tem que aguentar
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